quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Alfinete e alfinetadas
Quem nunca sentiu na pele uma alfinetada ao provar um vestido ou ao ouvir fofocas e maldizeres sobre o traje que estava portando em alguma ocasião especial? Mas tratando-se do objeto, estes existem desde que existem costureiras e alfaiates. O mais comum é o chamado alfinete de cabeça de haste rígida de metal com uma ponta perfurante, utilizado para auxiliar nos serviços de costura. O alfinete de segurança é aquele usado para prender o transpasse das saias kilt e para prender fraldas de bebê. O alfinete longo de metal com ponta decorada foi muito usado como adorno em chapéus femininos, principalmente até os anos 40; há também as jóias alfinetes usadas nas gravatas masculinas que denotam poder aquisitivo e estilo. Os alfinetes de segurança inspiraram brincos, broches, pulseiras e pingentes de colares no decorrer dos séculos XX e XXI. Para punks a pequena peça de metal assumiu uma conotação agressiva, tornando-se peça essencial na composição de seus visuais. Nos anos 80, Clodovil protagonizou a divertida peça teatral de Leilah Assumpção sobre as comuns alfinetadas no meio da moda, com o título "Seda pura e alfinetadas".
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