terça-feira, 2 de junho de 2009
Cinto
O cinto origina-se de uma cinta ou faixa militar usada em volta da cintura para segurar as roupas ou sustentar armas. Na moda feminina a popularidade do cinto só depende da linha da cintura de acordo com o shape da época. Na realidade o cinto só passou a ser importante na década de 1850, quando costumava a ser feito com mesmo tecido do vestido ou da saia. No final do século XIX, por influência do art nouveau, cinto com fivelas decorativas tornaram-se populares. Após a Segunda Guerra Mundial, os cintos ficaram mais largos, afim de chamar a atenção para a cintura fina e os quadris largos do new look, tendência que se estendeu pela década de 50. Nos anos 60, os cintos de couro, de plástico e de corrente douradas foram uma febre, e houve uma breve tendência de uma versão do cinto de caubói com fivela grande. Nos anos 70, apareceram cintos de estilo masculino geralmente de couro em larguras e modelos diferentes; os de couros vibrantes, tiveram especial popularidade. Na virada dos anos 70/80, a influência dos estilistas japoneses na moda suscitou a tendência de cintos enrolados várias vezes em torno do corpo. Os anos 90 lançaram cintos de borracha, pástico, camurça, metal, couro, ouro e tecido de shapes que iam dos que se assemelhavam a espartilhos reduzidos, feitos com barbatanas e entremeios de elástico até os mais finos. A virada do século foi glamurosa em cintos de estilo retrô, new look, faixas amarradas, obis, cintinhos reduzidos de verniz, revelando uma tendência: – a cintura alta e bem marcada. Não é mais importante que o cinto segure a roupa na cintura, mas que seja um item de acessório para chamar atenção e complementar a vestimenta.
Botão
O botão começou a ser usado como parte decorativa do vestuário no século XIV, não com sentido prático que conhecemos hoje, mas de acordo com tendência de moda. Eram mais habituais fechamentos de trajes com tiras e laços. No início do século XIX, botões de tecidos feitos a máquina e botões de cerâmica, vidro e papel machê já existiam, mas não apareciam muito na moda. Em meados do mesmo século, conchas, madrepérola, vidro preto, aço e latão e chifre moldado começam a ser usados como parte integrante do design de moda. Vestidinhos e blusas eram feitos com muitos botõezinhos. Na década de 1880, tornaram-se populares botões feitos de vidros, porcelana ou coberto de bordado. Essas tendências continuaram até a Primeira Guerra Mundial, quando, por motivos econômicos houve um declínio na quandidade de botões utilizados. Nos anos 1920/30, o movimento art decó interessou-se por botões de madeira, cortiça e plásticos. O design desses era parte estratégica do modelo das roupas. Apareceram botões em forma de animais, cestas de frutas ou mesmo maços de cigarros. Mainbocher apresentou botões de pressão prateados, Rochas lançou-os em forma de livros abertos e Patou adornou seus trajes com botões em formato de vasos de flores, raposas, sereias e cobras. Schiaparelli também utilizou botões inusitados, sendo os mais conhecidos os botões de acrobata de seu casaquinho "circo". Após a Segunda Guerra Mundial, os botões ficaram menos decorativos e mais funcionais.
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