sábado, 16 de maio de 2009

New Look

Estilo de moda geralmente atribuido a Christian Dior. Em 1947, Dior lançou a linha corola, assim chamada por causa das saias godês que se abriam como flores a partir de corpetes justos e cinturas bem finas. A coleção foi chamada de New Look pelo editor de moda americano Carmel Snow. As saias eram extremamente exageradas, gastando cerca de 13 a 22 metros de tecido, depois eram forradas com tule para ficarem armadas. Os corpetes eram bem justos para realçar o busto e acentuar a cintura. O look era o extremo oposto das roupas econômicas impostas pelo racionamento da Segunda Guerra Mundial e o estilo provocou controvérsias em todo o Ocidente. Embora muitas mulheres tenham adotado o estilo, outras se manifestaram contra. Mulheres indignadas com os excessos estilisticos da nova moda frente a uma Europa que precisava ser toda reconstruida organizaram piquetes na maison Dior. O feitiço virou contra o feiticeiro, e o nome Dior tornou-se famoso da noite para o dia.

Após a crise vem a bonança

O ditado popular diz que: depois da tempestade vem sempre a bonança. Foi o que aconteceu com a Paris do pós-guerra, que se tornou uma meca da moda. Os estilistas que haviam estabelecido suas reputações na década de 30 restabeleceram suas maisons e foram acompanhados por talentosos recém chegados. Mulheres com dinheiro podiam escolher dentre uma série de costureiros talentosos, muitos dos quais eram membros do poderoso corpo profissional, a Chambre Syndicale de la Couture Parisienne. Em 1956, havia 54 casas de alta-costura sediadas em Paris com registro junto à Chambre. Ao longo de toda a década de 50, elas forneceram roupas impecáveis a uma clientela que ficava cada vez mais rica. Jacques Fath tornou-se uma força condutora da moda após a guerra, fazendo vestidos tubo, que delineavam as formas ou modelos esvoaçantes mais fluidos. Pierre Balmain tornou-se famoso por suas roupas refinadas e ultra-femininas que foram chamadas de coleções Jolie Madame (mulher bonita). Esses costureiros de destaque, entre outros, conseguiram uma clientela fiel, que incluiam a realeza e atrizes de cinema. Os trajes mais elegantes constituiam-se de alfaiataria, com detalhes bem definidos e angulares, vestidos de coquetel curtos, glamurosos trajes de noite, muitas vezes em cetim ou veludo bordado e, para noites de gala, vestidos com corpetes apertados e longas e amplas saias em organza ou cetim bordados, que lembravam os trajes mais exulberantes do século XVIII. Vestidos de chiffons colados ao corpo, drapeados e minunciosamente plissados também eram populares, mas a melhor coisa foi a popularização das griffes parisienses através de cópias de desenhos e modelagens para revistas e a entrada de modelos similares e industrializados de boa confecção, que deram condição a classes intermediárias de conhecerem o bom gosto francês. A aposta industrial enriqueceu mais aos empresários do que aos estilistas.

Klimt e a moda

Gustav Klimt, pintor e companheiro da manequim e dona de sua própria boutique Emilie Flöge, foi também fotógrafo de moda e atuou como estilista. Não se sabe ao certo mas, Klimt talvez tenha sido o primeiro fotógrafo de moda do mundo, ou pelo menos o primeiro a fotografar roupas ao ar livre, e não no interior de um atelier. Não é possível avaliar qual a participação efetiva de Gustav Klimt na criação dos modelos confeccionados pela boutique Flöge; no entanto, era mencionado como autor das dez fotografias publicadas em janeiro de 1907 na revista Deutsche Kunst und Dekoration, a mais importante publicação de arte decorativa em língua germânica. A mais belas roupas que concebeu - sempre para o sexo feminino - relacionavam-se para ele ao erotismo, pois toda a sensualidade do mundo encontrava-se "na silhueta feminina". Klimt compreendia profundamente a mulher, advinhava toda a linha de seu corpo, de seu traje, seu sorriso e seus movimentos. A fotografia não desmente a fantasia e os elementos inesperados de suas telas. Em sua obra "O Beijo", que se tornaria o mais famoso ícone do Jugendstil, o vestido da mulher vai além do irreal, tornando-se portador de um sonho: o encontro através de formas ovais em vários tons de dourado e ornamentos estrelados do jardim do Éden, onde Adão e Eva conheceram o pecado capital.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mangá e a moda

No Japão, o termo "mangá" designa qualquer tipo de história em quadrinhos, tanto do tipo de personagens de Walt Disney, quanto os assinados por autores japoneses. Já no ocidente, passou a ser sinônimo de quadrinhos nipônicos. O termo mangá foi utilizado, pela primeira vez, pelo artista Katsushika Hokusai (1760-1849), mas quem o tornou popular foi Tezuka Osamu, que publicou seu primeiro trabalho em 1946 causando um grande impacto entre os jovens da época. Os personagens mangá costumam ter olhos bem grandes e brilhantes, cabelos negros espetados, muitos deles aparecendo como uma espécie de super heróis. Esses expressivos bonequinhos japoneses influenciaram as estampas e o estilo da moda, produzida pelos jovens estilistas, a partir do final dos anos 90. O traço futurista e colorido japonês adequava-se à cultura cluber que se apaixonou pelo tipo de design usando-o tanto em estampas de camisetas quanto em acessórios. Mais tarde, já no século XXI, as estampas com mangás aparecem na moda oficial.

Macacão

O macacão surgiu como peça de vestuário ampla, interiça e de caráter utilitário. Era usado por profissionais como mecânicos e operários de fábricas, e é, geralmente, confeccionados em tecidos mais resistentes como o brim. Os jovens dos anos 70 passaram a usar jardineiras utilitárias em jeans das marcas americanas Lee e Levis que foram também chamadas de macacões. Nos anos 1930 foram anunciados macacões femininos como peças que não podiam faltar nos guarda-roupas de mulheres modernas. Ao usá-las com blusas por baixo poderiam fazer passeios à praia, acampar, cuidar do jardim (dai a denominação jardineiras), estando no estilo mais chic do momento. Nos anos 70, foram reinterpretados em tecidos mais leves, até mesmo em versões para a noite. Na mesma década, foram lançados os macaquinhos, versões curtas do macacão, geralmente com ziper frontal, confeccionados em malha e em tecidos lisos ou estampados. Os anos 80, lançaram amplos modelos com abotoamento frontal. Na temporada de inverno 2009 e verão 2010, macacões e macaquinhos retornam triunfantes para todas as ocasiões.

Criações Critina Ávila

Criações Critina Ávila
Calça de moleton skin

Vestido de malha manga longa

Vestido preguinhas de tricoline

Vestido de coquetel de tafetá